Continuando com a prática de submeter os discípulos a provas no físico, certo dia, quando começaram as escavações para construção do Templo, o Mestre aproveitou a ocasião para submeter vários daqueles primeiros discípulos à Prova da Terra.
Eles haviam construído um primeiro salãozinho, de 4 metros de comprimento por 3 de largura. Como o altar ali ocupava um metro e meio, cabiam poucos estudantes para ritualizar. Diante disto, o Mestre ordenou que ampliassem o salão. Mas, quando o salão chegou a 5 metros de comprimento por 4 de largura, quase veio abaixo, por causa das centenas de toneladas de terra e árvores que havia por cima.
Diante do perigo iminente de desmoronamento, os discípulos providenciaram fortes vigas de madeira para sustentar a construção. Mas era tanto peso que as vigas se quebravam ao meio. Eles chamaram o Mestre, que se meteu no meio do perigo e acelerou o trabalho, tentando evitar que o teto caísse.
O Mestre fazia invocações aos Gênios e elementais da terra, mas o teto continuava ameaçando desabar. Mesmo diante daquele enorme perigo, o Mestre permanecia impassível enquanto alguns gritavam de terror e outros até saíam correndo.
Em meio a esses transtornos, Julio Medina chega. Os irmãos e os camponeses foram até ele pedir-lhe para tirar o Mestre do perigo. Mesmo cansado da viagem, Medina não hesitou. Ao ver o Mestre em perigo, entrou no local para ajudar. O Mestre se recusava a abandonar a situação de perigo e Medina não queria deixá-lo só, e isso aumentava o desespero dos discípulos.
De repente, o Mestre ordenou que deixassem tudo cair para depois retirar a terra e reconstruir o salão.
Passados aqueles momentos, explicou que aqueles que ficaram até o fim seguiriam com ele, os outros, os que fugiram, haviam optado por abandonar a gnose. Então, pouco a pouco, cada um foi saindo, por um motivo ou por outro.
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