Em 1975, por impulso do Mestre, realiza-se o “Primeiro Encontro Internacional da Cultura Hermética”, no hotel Guadalajara Marriot. Circulares e boletins com a divulgação do evento correram a América toda.
Os ali presentes entreolhavam-se e pensavam consigo: “Será possível que realmente estamos aqui?”. Indefinível era para eles aquele primeiro encontro com um Mestre vivente.
Durante o encontro, ocorreram eventos culturais, o Mestre transmitiu ensinamentos, organizou passeios e realizou curas.
Assombrava a todos ouvir o Mestre falar, com toda naturalidade, sobre eventos da vida pessoal de cada um ou de vidas passadas. O maior objetivo desse tipo de exercício retrospectivo era buscar a compreensão sobre os erros cometidos para não mais repeti-los no presente ou no futuro, anulando assim a lei da recorrência.
Durante o evento, ocorreram muitos fatos interessantes, dos quais alguns merecem ser relatados a seguir.
Em certo dia do encontro aparece um senhor acompanhado de um jovem mudo. Após o homem relatar o problema do jovem, o Mestre pediu-lhe que aproximasse o rapaz, colocou a mão sobre a cabeça deste e começou a recitar uma série de mantras. Então, invocou o Espírito Santo e seu Cristo Íntimo, e introduziu alguns dedos na boca do jovem, que, instantes depois, começou a chorar e a balbuciar sons acabaram se concluindo nas seguintes palavras, perfeitamente articuladas:
“Pai! Pai!”
Em seguida, o Mestre colocou novamente sua mão direita sobre a cabeça do jovem e pediu para que ele dissesse o que estava vendo. E o jovem, cheio de alegria, disse:
“Uma pomba! Vejo uma pomba!”
Num outro dia, um senhor de idade, muito querido dentro de sua delegação, vai até o Mestre. O diálogo entre os dois se desdobra como segue:
Mestre: “Então, que fazes aqui?”
Senhor: “Vim vê-lo, Mestre!”
Mestre: “Sim, sim, já sei que querias ver-me. O que me surpreende é te ver de novo dentro da Gnose.”
Senhor: “Por que, Mestre?”
Mestre: “Porque há 4.000 anos te conheci no Egito. Naquela época, praticavas os mistérios e tudo andava bem, até que um dia violaste o voto de silêncio e foste expulso do Templo, condenado a viver muitas existências sem conhecer o ensinamento regenerador. Este foi o karma atribuído a ti desde aqueles tempos. Mas hoje vejo com satisfação que o karma se completa. Agora, pelo menos, ainda que tenhas conhecido os ensinamentos em idade avançada, já estás entre nós e podes dedicar-te ao estudo de ti mesmo e preparar-te para que na próxima vida possas dedicar-te inteiramente à obra do Pai.”.
Concluídas as palavras do Mestre, o velho falou de seu sofrimento com um câncer. O Mestre realizou ali a cura e insistiu para que senhor continuasse firme no ensinamento. Mais tarde, foi constatado que a doença havia desaparecido completamente.
Em outro momento, no final daquela reunião, o Abençoado chamou um discípulo e, mediante um ato de imposição de mãos, deu uma ajuda com energia, para compensar todo o trabalho feito com as diferentes delegações.
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