O Mestre respeitava muito os desígnios das leis cósmicas, nunca impedindo que a Lei se cumprisse. Porém, ajudava a aliviar a carga de seus amigos.
Faltando alguns dias para terminar o Congresso de 1976, ocorre algo terrível. Um estudante sofre um derrame e é levado rapidamente ao hospital. Instantaneamente, um integrante do grupo vai comunicar o ocorrido ao Mestre, que estava no Hotel Marriot. Quando o telefone tocou, o missionário que acompanhava o Mestre se dispôs a atender e o Abençoado disse firmemente:
“Se vais atender à chamada, deves saber que é para nos notificar de acontecimentos fúnebres”.
O missionário hesita e atende ao telefone, confirmando o que o Mestre havia dito. Então o Bendito diz que o ocorrido era por razões kármicas. E que, apesar de ser algo forte, iria fazer o possível para inclinar a balança da justiça cósmica a favor do estudante.
Logo em seguida, o Mestre desce ao salão do Hotel para reunir-se com os estudantes que o aguardavam. Todas as atividades haviam sido suspensas por causa do ocorrido. O Mestre chamou a todos para realizarem uma atividade com a Grande Lei. A atividade durou cerca de quarenta e cinco minutos. Depois, voltaram para seus quartos, pois já era noite.
No dia seguinte, de maneira inexplicável, os médicos constataram que o enfermo estava curado. Perguntaram então ao estudante o que havia ocorrido na noite passada, e ele disse:
“Eu já havia perdido a noção de minha vida, a noção do tempo. Eu não escutava nada, nem tinha consciência alguma de mim mesmo. Porém, em um sonho muito profundo, vi entrar no quarto três Mestres muito formosamente vestidos. Um deles era o Mestre Samael. Posteriormente, eles pronunciaram alguns mantras fortíssimos e fizeram algo em minha cabeça, e logo não soube nada mais de mim”.
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