O primeiro Santuário foi aberto em Barranquilla, no ano de 1953. A instrução era dada por um dos discípulos, Efrain Villegas Quintero. O grupo, que era formado por pessoas vindas de vários movimentos espiritualistas da época, cresceu rapidamente e chegou a ter mais de 80 pessoas, entre homens e mulheres. Três meses depois de iniciar os trabalhando de Segunda Câmara com o grupo, o Mestre Aun Weor foi convidado para uma visita. O Mestre falou ao grupo, e foi tão forte a conferência que todos saíram, ficando apenas Quintero e Júlio Medina.
Júlio Medina logo pensou em formar outro grupo, e em dois meses conseguiram formar uma nova turma com cerca de quarenta pessoas. Este grupo era um pouco melhor, as pessoas estudavam e se entregavam às práticas com devoção, o que deixava Quintero e Medina muito felizes. Surgiu então uma senhora com clarividência. A existência desse novo grupo foi comunicada ao Mestre, também informaram sobre a dita senhora. O Mestre ordenou que esta fosse calada, pois ela comentava tudo o que via nos rituais. Como os integrantes do grupo já haviam se acostumado com a vidente, os discípulos temeram por um esvaziamento se ela fosse silenciada. Assim, o Mestre foi até o grupo, falou com a senhora e tratou de convencê-la a guardar silêncio. Contudo, no ritual seguinte, ela continuou com o mesmo comportamento. O Mestre ordenou-lhe diretamente que guardasse silêncio, mas nem assim ela obedeceu. Então o Mestre ordenou que não mais fosse permitida a entrada dela nos ritos. Isso desagradou o grupo e, como previsto pelos discípulos, ficaram apenas algumas poucas pessoas.
Desanimados com o trabalho de formação de novos grupos, os discípulos sugeriram a Medina não comunicar ao Mestre sobre a formação de novos grupos. Medina sofreu com isso, mas quando um novo grupo foi formado, ele não comunicou ao Mestre. Mas o Mestre, que sabia das coisas, logo disse:
“Eu não estou interessado em destruir os grupos que vocês formam, antes pelo contrário, desejo que formem muitos grupos. Este que ora formaram, vejo-o melhor. Sigam atendendo-o, para que, quando amadureçam, eu possa visitá-los”.
Surpreso, Medina disse: “Mestre, como soube?”
O Mestre respondeu: “Soube do trato para que não se me informassem, por temerem que eu os desbaratasse, o que não ocorreu. Eles é que não suportaram a presença de um Mestre do Raio da Força e fugiram.”
Nos grupos que formaram depois, viam-se alguns estudantes que chegavam com muito entusiasmo, mas, ao notarem que não realizavam nada tão rapidamente, se aborreciam e se retiravam, difamando e vociferando.
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